O Choro Que Ninguém Ouviu
Naquela noite não havia lua...
Nem havia estrelas com disposição para brilhar.
O céu cor de chumbo, parecia tenso, ansioso...
Algo estranho estava no ar, mas a inexperiência
Nada percebera, e permitiu-se embalar...
Pela brisa, cúmplice, que ali passava.
A pequena chama que deveria iluminar...
Fora mantida apagada, propositadamente.
A atmosfera exalava um cheiro insípido de escuridão.
Sensações angustiantes começaram a dilacerar o coração.
Soluços ainda foram contidos, mas acabaram eclodindo
E, preenchendo aquela madrugada de dor e tormento.
Sonhos construídos na primavera, jamais
previam tamanha dor!
O pranto acumulado não coube nos olhos,
E lágrimas quentes jorraram
Torrencialmente, queimando-lhe a face imatura.
Já não haviam sussurros, conversas abafadas,
Mas um "grito" desesperador da alma, que
invadia o ambiente.
Criaturas de hábitos noturnos, fugiam assustadas.
O destino “gratificado” cumpria sua meta.
O tempo mal intencionado ou não, acabara
Cravando naquela alma "verde," seu punhal sangrento.
Assinava ali a sentença de "quase" morte,
Que perduraria pela vida afora...
A máscara da falsidade fora rasgada.
Sua boca escancarada, provou com o passar dos anos
Que estava disposta a continuar se alimentando
do que há de melhor:
-A essência que mantém a alma... de pé!
E repetidas estações durante décadas
cobriram-se de luto!
Isis Dumont
Em uma noite onde não havia luas, nem estrelas e nem luz.
PS.: Desculpe-me pelo atraso!... Mas os comentários pendentes retribuirei
a partir de amanhã. Grata pela compreensão.
Beijoooooos para Vocês Poetas, poetisas e leitores
desse Recanto.
Naquela noite não havia lua...
Nem havia estrelas com disposição para brilhar.
O céu cor de chumbo, parecia tenso, ansioso...
Algo estranho estava no ar, mas a inexperiência
Nada percebera, e permitiu-se embalar...
Pela brisa, cúmplice, que ali passava.
A pequena chama que deveria iluminar...
Fora mantida apagada, propositadamente.
A atmosfera exalava um cheiro insípido de escuridão.
Sensações angustiantes começaram a dilacerar o coração.
Soluços ainda foram contidos, mas acabaram eclodindo
E, preenchendo aquela madrugada de dor e tormento.
Sonhos construídos na primavera, jamais
previam tamanha dor!
O pranto acumulado não coube nos olhos,
E lágrimas quentes jorraram
Torrencialmente, queimando-lhe a face imatura.
Já não haviam sussurros, conversas abafadas,
Mas um "grito" desesperador da alma, que
invadia o ambiente.
Criaturas de hábitos noturnos, fugiam assustadas.
O destino “gratificado” cumpria sua meta.
O tempo mal intencionado ou não, acabara
Cravando naquela alma "verde," seu punhal sangrento.
Assinava ali a sentença de "quase" morte,
Que perduraria pela vida afora...
A máscara da falsidade fora rasgada.
Sua boca escancarada, provou com o passar dos anos
Que estava disposta a continuar se alimentando
do que há de melhor:
-A essência que mantém a alma... de pé!
E repetidas estações durante décadas
cobriram-se de luto!
Isis Dumont
Em uma noite onde não havia luas, nem estrelas e nem luz.
PS.: Desculpe-me pelo atraso!... Mas os comentários pendentes retribuirei
a partir de amanhã. Grata pela compreensão.
Beijoooooos para Vocês Poetas, poetisas e leitores
desse Recanto.