A Ânsia
Força-me o peito este oxigênio escasso
De braços dados a esta ãnsia imensa
E a ânsia, meu deus, fora a presença
Que toma a minha vida em descompasso.
Faz-me infeliz este sombrio passo
Com que me arrasto rumo a indiferença
De ser não mais que um termo, uma doença,
No cérebro febril do qual me faço.