A Maldição de Tangerine
Eu penso, se ela ainda sente
Nem se for apenas nostalgia
Ao ler aquela poesia
Será que para,
Vez ou outra
Imaginando o que o futuro não foi?
Será que as velhas piadas
Ainda a fazem rir?
Quando o passado não era
O que estava por vir
Eu vago por nosso tempo cremado
E as cinzas ainda parecem mornas no tocar
Nesse maldito vaso rachado
As brasas, o meu coração, sempre vão queimar.