A Maldição de Tangerine

Eu penso, se ela ainda sente

Nem se for apenas nostalgia

Ao ler aquela poesia

Será que para,

Vez ou outra

Imaginando o que o futuro não foi?

Será que as velhas piadas

Ainda a fazem rir?

Quando o passado não era

O que estava por vir

Eu vago por nosso tempo cremado

E as cinzas ainda parecem mornas no tocar

Nesse maldito vaso rachado

As brasas, o meu coração, sempre vão queimar.

Elias Vilas
Enviado por Elias Vilas em 13/08/2012
Reeditado em 13/08/2012
Código do texto: T3828284
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