Ingratidão

Já nem sei mais por que choro

Se já conheço sua maldade

Suas palavras cheias de farpas

Seu cinismo e sua escória

Da forma como desdenhas o meu sentir

e me confunde os sentimentos

Da mordacidade que se usa

Em sua fala imunda e mundana

Sem jamais dar-se conta da soberba

Ou de que viras ao avesso

Minha intenção mais preciosa

Nem da lágrima que rola nesta face

Ou das mil vezes que a sua boca me sufoca, vomitando

A ingratidão, como uma faca em minhas costas.

Cristhina Rangel.

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 06/08/2012
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