Que nada, nada resta.
Menino, adolescente, jovem
Cadê seus sonhos?
Roubaram-lhe, Mataram-lhe?
Ignoraram-lhe? Viram com indiferença?
Como é bom sonhar! Imaginar que pode
Realizar os sonhos!
Como é bom ser acreditado, ser amado
Ser olhado nos olhos, receber atenção.
Como é bom ser compartilhado
Não ser olhado por baixo
Nem com desprezo, nem sob o temor do medo.
Não sentir estorvo, não sentir-se bandido
E da sociedade ser banido.
Como dói, viver pelas ruas
Buscando anestésico pra iludir
Pra viver num constante fugir
Como dói, ver os sonhos descartados
Como papel velho na rua molhado
Ver que o futuro se estreita
Sentir-se que não presta
Que nada, nada resta.
Menino, adolescente, jovem
Cadê seus sonhos?
Roubaram-lhe, Mataram-lhe?
Ignoraram-lhe? Viram com indiferença?
Como é bom sonhar! Imaginar que pode
Realizar os sonhos!
Como é bom ser acreditado, ser amado
Ser olhado nos olhos, receber atenção.
Como é bom ser compartilhado
Não ser olhado por baixo
Nem com desprezo, nem sob o temor do medo.
Não sentir estorvo, não sentir-se bandido
E da sociedade ser banido.
Como dói, viver pelas ruas
Buscando anestésico pra iludir
Pra viver num constante fugir
Como dói, ver os sonhos descartados
Como papel velho na rua molhado
Ver que o futuro se estreita
Sentir-se que não presta
Que nada, nada resta.