Despedida de Mim Mesmo
O princípio do precipício
O verso do verso
O início do vício
E eu aqui disperso
Nem quero mais saber disso
Do tempo que é meu, faço desperdício
E do sonho que tenho
Logo, ele próprio, acaba com isso
Mesmo assim, tento e em segredo o mantenho
Que desjo ingênuo é esse o meu!
Como se ninguém percebesse
Que a fim noite é o meu apogeu
De quanto vale a vida no começo do fim, na metade do meio?
E quando me falam não, mas só escuto sim?
Muito! Essa é a minha resposta
E para quem ainda não veio...
Digo: só perde quem não oposta
Ontem sonhei com a morte
Que pouco me importa
Ali sim, sentir-me mais forte
E quando me fecharam a porta
Por segundos estive na escuridão, e lá mesmo me pus
E descobrir que no mundo da sombra
o fim nem sempre é o fim, é também luz
Então, do sonho que teci
Dos meus amigos me despedi
E ainda confessei - vos e pedi
Amo a todos, rezem por mim
Vou para a luz, não para o fim.
O princípio do precipício
O verso do verso
O início do vício
E eu aqui disperso
Nem quero mais saber disso
Do tempo que é meu, faço desperdício
E do sonho que tenho
Logo, ele próprio, acaba com isso
Mesmo assim, tento e em segredo o mantenho
Que desjo ingênuo é esse o meu!
Como se ninguém percebesse
Que a fim noite é o meu apogeu
De quanto vale a vida no começo do fim, na metade do meio?
E quando me falam não, mas só escuto sim?
Muito! Essa é a minha resposta
E para quem ainda não veio...
Digo: só perde quem não oposta
Ontem sonhei com a morte
Que pouco me importa
Ali sim, sentir-me mais forte
E quando me fecharam a porta
Por segundos estive na escuridão, e lá mesmo me pus
E descobrir que no mundo da sombra
o fim nem sempre é o fim, é também luz
Então, do sonho que teci
Dos meus amigos me despedi
E ainda confessei - vos e pedi
Amo a todos, rezem por mim
Vou para a luz, não para o fim.