LAMENTOS DE PROSTITUTA
Noite alta, meia calorenta
De um ar estranho, sem vento
Pelo menos para uma prostituta
Calada, em seu sofrimento
Chorando quase silenciosamente
Sentada e semi-despida
No recanto de um bordel
Pensando na vida sofrida
Chorava, lamentando ter perdido
Um homem que ainda ama
Que conheceu de uma prosa
Ele partiu e ela reclama
Uma música tocava repetidamente
A gravação “A beleza da rosa”
Que fazia ela chorar e pensar
No amor que surgiu de uma prosa
Prostituta também chora e ama
Também conhece a paixão
Repetidamente ouve a música
Que abala o seu coração