LAMENTOS DE PROSTITUTA

Noite alta, meia calorenta

De um ar estranho, sem vento

Pelo menos para uma prostituta

Calada, em seu sofrimento

Chorando quase silenciosamente

Sentada e semi-despida

No recanto de um bordel

Pensando na vida sofrida

Chorava, lamentando ter perdido

Um homem que ainda ama

Que conheceu de uma prosa

Ele partiu e ela reclama

Uma música tocava repetidamente

A gravação “A beleza da rosa”

Que fazia ela chorar e pensar

No amor que surgiu de uma prosa

Prostituta também chora e ama

Também conhece a paixão

Repetidamente ouve a música

Que abala o seu coração

Moacir Rodrigues
Enviado por Moacir Rodrigues em 31/07/2012
Reeditado em 31/07/2012
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