Vento Seco

Uma folha seca brota dentro de mim

A brisa à folha conduz

Por que tem de ser assim?

Eu, um cego sem luz!

O vento é o meu destino

Levando meu ser franzino

Eu, uma folha que já secou

Meus pensamentos o vento fustigou

Mas com ele meus horizontes se abriram

Meus espíritos se redimiram

Sinto cheiro de coisas antigas

Espectros famintos por folhas oprimidas

Rafael Adelino Fortes
Enviado por Rafael Adelino Fortes em 29/07/2012
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