Vento Seco
Uma folha seca brota dentro de mim
A brisa à folha conduz
Por que tem de ser assim?
Eu, um cego sem luz!
O vento é o meu destino
Levando meu ser franzino
Eu, uma folha que já secou
Meus pensamentos o vento fustigou
Mas com ele meus horizontes se abriram
Meus espíritos se redimiram
Sinto cheiro de coisas antigas
Espectros famintos por folhas oprimidas