Pródromo de um fim
Pródromo de um fim
Do alto do mundo ouço um coro cantar
Em busca de um paraíso perdido no infinito
Vou seguindo,
Ao som de choros e gemidos, harpas e violinos.
Perco-me em pequenas estradas
Descanso em pequenas vielas
Ao acaso da vida, encontro encruzilhadas.
E mais uma vez o destino me prega,
Peças!
Do alto do mundo ouço um pedido de socorro
Clamando a esperança contida em cada lagrima da vida
Suplico,
Que venha dos céus
Auxilio!
Embriagados no capital, os homens.
Entristecidos se perdem no concreto e
Morrem nas taxas de uma vida sem graça!
Imprópria perda, derrota amarga
No alto de um mundo em caos, eu.
Poeta loco, rabiscando
Jogando aos quatro cantos meus sonhos em forma de versos
Meus traços, meus contos.