.A TRISTEZA DO POETA
As aves dispersaram
E ninguém sabe para que mundos
Seus cantos serão encantos
Em campos floridos.
O céu se polui com cheiro de sangue,
Que faz mares vermelhos
Arrebentarem-se em arrecifes
Por onde gaivotas, quais aves de rapina, farejam a maresia sangrenta
Dos nossos dias.
Encena-se o holocausto,
Quem sabe, o Apocalipse de João?
E o ódio traspassa sentimentos
De amor, de paz, de bondade
Com rajadas certeiras,
Que aniquilam, também, a alma do poeta,
que fazem o poeta chorar...!
As aves dispersaram
E ninguém sabe para que mundos
Seus cantos serão encantos
Em campos floridos.
O céu se polui com cheiro de sangue,
Que faz mares vermelhos
Arrebentarem-se em arrecifes
Por onde gaivotas, quais aves de rapina, farejam a maresia sangrenta
Dos nossos dias.
Encena-se o holocausto,
Quem sabe, o Apocalipse de João?
E o ódio traspassa sentimentos
De amor, de paz, de bondade
Com rajadas certeiras,
Que aniquilam, também, a alma do poeta,
que fazem o poeta chorar...!