Silêncio interior
Meu receio é despertar um dia
e concluir que eu não tenho mais nada para falar
Que se esgotaram as minhas fontes,
a minha alegria e até mesmo o meu pesar!
Isto para mim seria a destruição,
inércia não rima com poesia!
O que fazer se hoje a minha mente está enfraquecida?
Nem os ventos, as estrelas
e as lágrimas conseguem estimular a minha fantasia!
A minha voz interior se ocultou
Hoje eu não tenho capacidade de demonstrar quem eu sou
Os meus olhos persistem em me guiar para o sono
E fragmentos das minhas poesias
desabam igual às folhas de outono
O meu espírito está suspenso no ar
Peregrina para bem distante, aonde eu não posso alcançar
Eu preciso obter o balsamo que cura a apatia,
para me reencontrar de novo com a poesia!