SERÁ?
SERÁ?
Não não era conselhos que eu queria te dar...
Assim como você
não acredito neles!
E quantos adeus já nos demos
E quantos adeus...
E meia volta,
cá estamos nós de novo,
Repetindo tudo,
Falando coisas já faladas
Retirando das prateleiras
Coisas empoeiradas,
Que não querem morrer...
Não eram problemas que eu queria saber,
Era só você que eu queria ver!
Porque você é inteiro, não é pedaços
Para ser servido em bandeijas de prata
Em coquiteis sem graça!
O que eu queria era sua cumplicidade
A sua amizade, a sua felicidade,
E todas as terminações que rimassem
Com verdade!
O que eu queria era continuar trocando
De alma com você nos dias de sol ou de chuva,
Ainda que não soubesse onde essa estrada ia nos levar!
O que eu queria era entender
A profundidade desse sentimento que tenho por você...
Não ,isso não impediria a sua repartição,
Isso é um desejo sagrado do seu coração
Que o meu coração respeita...
Cativastes uma alma que já te conhecia
Disso não te avisou a sua sabedoria!
Todo esse meu sofrimento
É porque em algum momento
Achei que você também tinha me reconhecido
Aqui nessa terra de ilustres dias vencidos
Achei que era especial para você, e por isso
Escrevi um poema,
Que intitulei As travessuras de um menino!
E agora, nesse exato agora
Li o seu poema de despedida,
E de logo vou te dizendo
que não acredito na roupa de iceberg que você vestiu
Porque enxergo o seu amor, não necessariamente por mim,
Mas enxergo amor em você...
Ainda assim te pergunto:
É isso mesmo que a sua alma quer?
Se for,
mesmo te amando vou...
Definitivamente,
Por amor!