ETERNAMENTE

Tenho que ir, pra vida amarga

Já estou indo seguir meu rumo

Sou marciano, não me retardo

Estou partindo, vou pelo ar

Na sobrecarga a flutuar

Um dia desses, pode esperar

Pois tenho um tento, e vou voltar

Tu me verás rosto marcado

Tragando a dor, adorando um trago

Serei um velho, gosto calado

No mundo duro do meu passado

Tão obscuro quanto blindado

Não mais criança, mas queria ser

Pra não crescer, pra não sofrer...

Eternamente, pra não morrer!

Autor: Valter Pio dos Santos

03/Set/1980

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 20/07/2012
Reeditado em 20/11/2020
Código do texto: T3788432
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.