Refém das lembranças

Está frio lá fora

E a saudade de outrora

Vem zombar de mim

Me fazendo refém dessas lembranças sem fim

Vou a tua procura

Quando na verdade não deveria ir

Pois sei o quanto me machuca

Ver sua vida rodeada de aventuras

Não é capaz de amar ninguém

A não ser a si próprio

Sinto pena de outrem

Pois é apenas para você mais um simples negócio

Assim como fui eu, e hoje página virada choro em lamentos

Abandonada ao vento

Estou entregue ao tempo

Tentando esquecer esse sentimento

Que um pouco mais de uma década me corrói

E todos meus sonhos destroem

Deixando um vazio imenso que dói

Quando insisto em reviver o verbo “nós”

Fico aqui a escrever esses versos a esmo

Curtindo o seu desprezo

Desejando nunca mais vê-lo

Pedindo a Deus para que eu possa esquece-lo...

Giovana

Poetisa Lukka
Enviado por Poetisa Lukka em 15/07/2012
Código do texto: T3778621
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