Refém das lembranças
Está frio lá fora
E a saudade de outrora
Vem zombar de mim
Me fazendo refém dessas lembranças sem fim
Vou a tua procura
Quando na verdade não deveria ir
Pois sei o quanto me machuca
Ver sua vida rodeada de aventuras
Não é capaz de amar ninguém
A não ser a si próprio
Sinto pena de outrem
Pois é apenas para você mais um simples negócio
Assim como fui eu, e hoje página virada choro em lamentos
Abandonada ao vento
Estou entregue ao tempo
Tentando esquecer esse sentimento
Que um pouco mais de uma década me corrói
E todos meus sonhos destroem
Deixando um vazio imenso que dói
Quando insisto em reviver o verbo “nós”
Fico aqui a escrever esses versos a esmo
Curtindo o seu desprezo
Desejando nunca mais vê-lo
Pedindo a Deus para que eu possa esquece-lo...
Giovana