Pai

Pai!

Que neste

mundo físico

não vives mais.

O câncer

corroeu seu

figado,

mas não apagou

a sua alma

nem a sua lembrança

da minha terna infância.

O perdoo!

fique tranquilo.

Os tapas

não foram nada,

aquelas palavras

que você e eu sabemos

que foram ditas,

não nego

ficaram gravadas,

mas é passado

nada mais

e estão sendo

apagadas

com o passar

dos anos.

Também errei.

Eu sei!

Ambos

erramos

e sabemos,

aqui não mais

estas,

mas sei

que de onde estas

pode ver-me

e o sinto sempre

junto a mim.

entre lágrimas

de saudade

e arrependimentos,

lhe faço esta homenagem

em memoria da sua

imagem.

Repito!

Estas perdoado,

descanse em paz!

E saiba que...

Amo-te...

Quando minha

hora chegar

sei que vamos

nos encontrar

e nos abraçar...

Rafael Razador
Enviado por Rafael Razador em 12/07/2012
Reeditado em 29/07/2012
Código do texto: T3773385
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