Mal
Por que o amor ainda não invadiu o cômodo?
Cada centelha de vida que passa,
Que passa todo o dia
É incapaz de traduzir
Toda a dor,
Toda a melancolia que é trazida por ti
É como se a vida lhe fugisse pelos dedos
Mas ainda há um emaranhado
Há ainda uma rede que te prende
Não deixas de ser um pecado
Essa tua presença toda,
Toda vazia
Sentir cada lágrima que tu fizeste eu derramar,
Estás assim, a calar tudo
Talvez ainda, incapaz de amar
Hás tu de não usar mais o meu escudo.