A tristeza das rosas
A tristeza das rosas...
E a solidão de seus espinhos, eu tenho.
Sem o tempo de espreita, e elas murchando num jarro,
Como mais um corpo jogado.
Pode se dizer que em mim há uma dor que dói tanto.
Que nem a nostalgia se poderá compreender...
Essa dor que vem do mar...!
É dor de você!
Das rosas jogadas pelo cais,
Quando parte a nau navegando fundo...!
Quando entre a alma e o universo não há mais regresso...
Quando falta-me, rumo triste de um verso!
Dor de tempo...
De quando tudo envelhece e vai mudando.
Por que não mais se lê o quê, com tanto carinho escrevo eu!
Não mais afaga-se o rosto que tanto se beijou!
Não mais distingue-se na água, calma e parada a cor da flor.
As palavras perdendo-se em lábios secos acharam mais um vazio...
No amarelo de folhas, chacoalhar das águas, no limo de flores...!
Quais saudades outras, vão pelo mundo seguindo o navio.
DM&CTE
A tristeza das rosas...
E a solidão de seus espinhos, eu tenho.
Sem o tempo de espreita, e elas murchando num jarro,
Como mais um corpo jogado.
Pode se dizer que em mim há uma dor que dói tanto.
Que nem a nostalgia se poderá compreender...
Essa dor que vem do mar...!
É dor de você!
Das rosas jogadas pelo cais,
Quando parte a nau navegando fundo...!
Quando entre a alma e o universo não há mais regresso...
Quando falta-me, rumo triste de um verso!
Dor de tempo...
De quando tudo envelhece e vai mudando.
Por que não mais se lê o quê, com tanto carinho escrevo eu!
Não mais afaga-se o rosto que tanto se beijou!
Não mais distingue-se na água, calma e parada a cor da flor.
As palavras perdendo-se em lábios secos acharam mais um vazio...
No amarelo de folhas, chacoalhar das águas, no limo de flores...!
Quais saudades outras, vão pelo mundo seguindo o navio.
DM&CTE