Tanto
De amar-te assim o pranto
Molhou-me a fronte bela
Foi o adeus que doeu tanto
O adeus que dei pela janela
E sua face sequer me viu
Quando recitei-lhe um canto
De tristeza a alma partiu
E a solidão mata-me tanto
Quando chove eu lembro
Da tua graça em acalanto
Saudoso fora esse tempo
Que me magoa assim tanto
Mas hoje tua presença
É a ilusão do homem santo
A fervilhar toda sua crença
No sonho de amar-te tanto!