Tanto

De amar-te assim o pranto

Molhou-me a fronte bela

Foi o adeus que doeu tanto

O adeus que dei pela janela

E sua face sequer me viu

Quando recitei-lhe um canto

De tristeza a alma partiu

E a solidão mata-me tanto

Quando chove eu lembro

Da tua graça em acalanto

Saudoso fora esse tempo

Que me magoa assim tanto

Mas hoje tua presença

É a ilusão do homem santo

A fervilhar toda sua crença

No sonho de amar-te tanto!

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 10/07/2012
Código do texto: T3769854
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