NÃO SEI
Juliana Valis
Não sei por que a dor
Assim me invade
E me faz refém do amor
Na cor da tempestade
Feita só de lágrimas e versos
Não sei por que toda essa dor
Prende-me em sonhos tão dispersos
Nos remotos inversos de uma flor
Que transcenderia os universos
Se esse dia apenas me rimasse
Não sei, não sei nada além do fim
E aquém de mim, o mesmo impasse
Condenando-me a ser só, assim,
Mortal que escreve enquanto nasce
O labirinto transcendental dos sentimentos
Não sei, ou sei mal, mas esses ventos
Esses momentos sós de caos e versos
Velejando em naus de pensamentos
Ainda me levarão da vida ou de universos,
Perdidos neste pobre coração de quem sou, nada.
Não sei, ou sei bem, mas essa estrada
Da vida que tem tantas tristezas e versos sós,
Um dia acorda perdida no pranto que nos brada
Enquanto a noite canta no silêncio atroz.
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www.julianavalis.prosaeverso.net
Juliana Valis
Não sei por que a dor
Assim me invade
E me faz refém do amor
Na cor da tempestade
Feita só de lágrimas e versos
Não sei por que toda essa dor
Prende-me em sonhos tão dispersos
Nos remotos inversos de uma flor
Que transcenderia os universos
Se esse dia apenas me rimasse
Não sei, não sei nada além do fim
E aquém de mim, o mesmo impasse
Condenando-me a ser só, assim,
Mortal que escreve enquanto nasce
O labirinto transcendental dos sentimentos
Não sei, ou sei mal, mas esses ventos
Esses momentos sós de caos e versos
Velejando em naus de pensamentos
Ainda me levarão da vida ou de universos,
Perdidos neste pobre coração de quem sou, nada.
Não sei, ou sei bem, mas essa estrada
Da vida que tem tantas tristezas e versos sós,
Um dia acorda perdida no pranto que nos brada
Enquanto a noite canta no silêncio atroz.
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