Excesso

Os meus tropeços não são de beber!

É que a cada um, mais passei a ver

o porquê de eu tropeçar,

tanto andando quanto a pensar

primeiro em nós dois, depois em você.

É que, o pouco que eu tinha, amei demais

(e não podia)!

Além do que deveria,

bem mais do que eu temia,

mas menos que pude, jamais!

Eu caio e tropeço ou tropeço e depois caio,

não sei o que faço! Mas nisso comprovo a teoria

de que as lágrimas gigantes que o corpo jorra,

fazem tropeçar nelas quem as chora

em demasia.

Assim, no muito de você, tropeço,

e desse excesso faço versos

que transbordam tão românticos

dos olhos tão castanhos...

É que tenho amado, confesso!

SkyFolks
Enviado por SkyFolks em 28/06/2012
Reeditado em 27/09/2012
Código do texto: T3750091
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