Só quero esquecer!
Hoje eu vou berber, beber até perder a consciência,
berber pra esquecer de “mim”.
Desse mundo fétido, desses homens surdos, mulheres cegas, superficiais, interesseiras.
Beber pra esquecer que existe esse tal de amor...
Esquecer do Rancor, Tristeza, Dor! “Solidão”.
Das lagrimas que escorreram pela parede...
Das sequelas de uma vida atribulada.
De um deus mudo e milagres fabricados!
Dos crimes que irei cometer, dos pecados que cabei de fazer.
Quero que esse liquido invada violentamente
cada célula do meu corpo...
Elas desejam o torpor. E quando ele intoxicar tudo, mergulharei no abismo profundo do “não ser”, morte, loucura... E se voltar, terrei a ressaca como consolo.