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Amargura


Sentada no rochedo, o olhar, perdido,
A barra do vestido esvoaçava ao vento
Ao chorar, ela deitava suas salgadas águas
Nas águas já salgadas do imenso mar.

No fundo, ela sabia: ele não iria voltar!
Na fraca luz do dia, ela quis o luar...

Mas só a maresia cobriu-a, por fim,
E assim enferrujou-se sua fantasia.
Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 25/06/2012
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