Prelude to not die.

Trajada de luto em espartilho brutal

Esmagando o coração dentro do peito

Uma tristeza, asfixia letal.

A sombra rendilhada sobre o olhar, esfinge melancolia

Um sorriso indeciso, interrogador.

(1,2,3,4,5,6,7... Degagé, Devolopé)

O cisne Negro impele vertigionosamente

Entre o som dos Cellos, Violinos,... o delírio, uma guitarra

arpejos encobrem a canção do soluçar.

Sinfonia da dor

Um frio tão cruel comparado ao punhal

Chora o silêncio a mágoa destilada.

(Soulé-Cheval...)

Morrente se entrega ao funesto lago, na mais fria e melindrosa estação

O teatro estremece... a orquestra ressoa (Réquiem for a dream)

Miram perplexos... o último suspiro se esvai (Cambré Derriére)

Lieds, do coração de um poeta, desempenham a poesia

Em notas plangentes, emanações

Um toque sutil e harmonioso sobre o dorso e os flancos

(Teu todo em mim se escudou)... Ressurgiu

(Leu-me nos lábios, com teu olhar o terror fez-se calma)

Diálogo cálido de êxtases poéticos, suturou com ósculos o coração

Um ballet de ondear flamejante dos gestos, dos corpos...

A flama do amor no enlaçar das mãos... Orquestração.