Ao Túmulo
Desçam a cova aquele que jaz,
Com sua fronte esverdeada,
Quisera ter a coragem tenaz,
Morto em uma lápide gelada!
Que a chuva então lhe molhe,
O cadáver gélido e enrijecido,
A terra teu corpo senão acolhe
Ao sepulcro úmido escurecido
Mas se a tua face amarelada
Brilha no caixão amadeirado,
Sinto a tua alma sendo velada
Que lhe resta velho finado?
Então que esta tua descida,
Na cova em honra funesta,
Seja brinde para maldita vida
Só voltar a terra te resta!