'Suspiro Ofegante"
Neblina na noite,obscura e fria
Suspiro ofegante cai no sono sobre o chão
No refúgio oculto,seu corpo é adormecido
Tão somente com seu fado e a solidão.
Sedento com fome,solitário dorme
Enquanto nimbo se espalha,lentamente
Resplandece o brilho entenço de antares
Que lhe despertas do sono profundo,suavemente.
Ainda sonolento levanta,e cruza os braços
No rosto semblante tristonho,olhando sempre o vazio
Na penúria no abandono,de que origem é essa pobre criatura!
Que sussurra baixinho enquanto treme de frio.
Seus trapos manchados e úmidos,o relento é seu abrigo
Mas uma vez se aconchega, sobre os jornais que lhe aquecem
Suspiro ofegante adormece feito anjo
Se depara com essa triste rotina,quando todos os dias anoitecem.
Dalvanir Machado: