O SÂNDALO E O MACHADO
Em sua sombra descansa
De um momento de trabalho
E mesmo assim com a lembrança
De cortar-lhe alguns galhos
O lenhador homem forte
Acostumado com a lida
E a ferramenta de belo porte
Sempre afiada e atrevida
Pronta para trabalhar
Mesmo sem fazer escândalo
Sempre pronta para matar
Entristecendo um belo sândalo
Que mesmo contrariado
Deu-lhe sombra e guarida
Ao terrível e algoz machado
Que feliz e perfumado ainda tirou-lhe a vida