Uma dor n’alma

As palavras prendem na boca

As lagrimas rolam no rosto

O soluço prendido na garganta

A dor transpassa a alma.

Um sentimento de impotência

Estampado pela cena que vê

Pelas palavras murmuradas

De ofensas jogadas ao vento

Ah! Que dor que mora n’alma

Que não se cicatrizam

Que quando as cenas se repetem

Elas retornam cada vez mais nítidas.

Viver é aprender a conviver com elas

Mesmo na dor, suportar as lagrimas

Com a esperança de que o outro dia

Tudo pode ser diferente.

Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 24/07/2005
Código do texto: T37312