Laivo
No silêncio da alma as lágrimas caem
O olhar perdido, no chão, não pode ser encontrado
Amarelando e cobrindo o azul no rosto encáustico
Derretido amor gasto
Este descambo hediondo da mentira zombeteira
Ectozoário salivando a carne já contaminada
Iroso irônico desejo, drenando do veraz a limpidez da alma
Desidratada a derme frágil e permeável, absorve o laivo do que é nocivo.