Balada do nada mais

No manso lago azul

da nossa felicidade,

você fez ondas de solidão

e remansos de saudade.

Tudo acabou, teve um fim,

mas eu ainda sorrio triste,

por saber que não mais existe

o seu amor, mas o meu persiste.

Sozinho, nessa imensa saudade,

minha alma chora e grita,

agoniada procura e agita,

procura pela ilusão infinita,

pela fantasia tão bonita

que em nossas vidas

um dia realmente existiu

e nosso viver então floriu.

Mas você se foi, não volta mais,

seu amor acabou, findou, morreu,

deixando-me como recordação

um gosto amargo no coração,

um gosto amargo de solidão.

E minha alma triste, ainda chora,

mas você se foi, não volta mais,

sei que tudo é real e nada mais.

Mas agora, tudo é passado,

e numa infinita e aguda saudade,

eu só me recordo da felicidade,

quando nosso amor era realidade.

LuizMorais
Enviado por LuizMorais em 14/06/2012
Código do texto: T3723501
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