O pó

O ser noturno,caminhando nas sombras

apreciando a Lua e suas dádivas

De me sua mão,vamos caminhar pela necropole.

Sentir o frio no rosto,

a névoa nos cabelos,

O arrepio na pele;

e os perfumes de flores murchas violando a alma.

Quero me perder na noite

esquecer essa existencia cruel

Lamentar a vida

brindar com fel

Lançar-me as trevas,sufocando

a esperança,regando de sangue

o pó.