Declínio..
Ai!um frêmito suspiroso d'alma
S'espalha na noite dorida vida
Desfolhada qual rosa emurchecida
Esquecida a memória e tudo mais
D'onde pesa o corpo,letal ferida
Ah! coração sombrio desta vivalma
Já sem o riso ,e lágrima fugida
Invejo-te orvalho o pranto que cai
Qu'este, acabou-se ,não chora mais
Entorna ao chão enregelado corpo
Tão igual a noite, um negro corvo
D'asas partidas a deriva passa
Basta agora esta lacuna a fechar
Leve o que tenho,esta infelicidade
Tudo que a vida foi,volte, ao nada.
Tema proposto,aos poetas da noite
Tentei ao menos..rsrs
Agradeço á todos a visita...Bom fim de semana
Abraços fraternos.