CADA MOMENTO
Pesa-me o silêncio da madrugada,
Lesa-me uma saudade desgraçada,
Cada momento, emmim se recria,
A tua insondável, adorável figura,
Nem mesmo a lua cheia de alvura,
Promove ternura ao meu olhar,
Remove do ego a vontade de estar,
Junto a ti em plena sintonia,
No deserto dessa noite me grasso,
Remoo ilusões fragmentadas,
No triunfo da angústia me desfaço,
Me procuro... não me acho,
A alma é um estranho labirinto,
Vou chorar... pressinto,
Mas, antes, quebro o silêncio,
Lanço no infinito um grito tenso,
De quase loucura: Amanheça-me dia!
- - - - - - - --
Inebriante essa loucura,
esse estranho labirinto,
esse grito de Poesia,
que na alma sempre sinto...
(Ana Flor do Lácio)
Pesa-me o silêncio da madrugada,
Lesa-me uma saudade desgraçada,
Cada momento, emmim se recria,
A tua insondável, adorável figura,
Nem mesmo a lua cheia de alvura,
Promove ternura ao meu olhar,
Remove do ego a vontade de estar,
Junto a ti em plena sintonia,
No deserto dessa noite me grasso,
Remoo ilusões fragmentadas,
No triunfo da angústia me desfaço,
Me procuro... não me acho,
A alma é um estranho labirinto,
Vou chorar... pressinto,
Mas, antes, quebro o silêncio,
Lanço no infinito um grito tenso,
De quase loucura: Amanheça-me dia!
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Inebriante essa loucura,
esse estranho labirinto,
esse grito de Poesia,
que na alma sempre sinto...
(Ana Flor do Lácio)