Lua cheia de lágrimas

A noite vai de encontro à lua cheia...

À carne fresca...

Ao dia pálido...

Teu suplício desmedido de um passado,

Faz pensar que os olhos pairavam

Diante ao brilho de esmeraldas mentirosas...

As lágrimas de chuva lá fora

Explica que na aurora de agora

Não podemos chorar...

As nuvens da noite clara

Invadem a safira rara de um dia incomum...

Duas silhuetas

Abrem duas maçanetas

De um sonho real...

Toda noite é muita noite

Para uma noite...

As coisas boas vão muito além

Da imaginação das coisas básicas...

Imprimindo as palavras

Em caminhos espinhosos

Que traduzem um sentimento...

Uma rosa,

Um cinzeiro

E um epitáfio...

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Gessé Cotrim
Enviado por Gessé Cotrim em 08/06/2012
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