Lua cheia de lágrimas
A noite vai de encontro à lua cheia...
À carne fresca...
Ao dia pálido...
Teu suplício desmedido de um passado,
Faz pensar que os olhos pairavam
Diante ao brilho de esmeraldas mentirosas...
As lágrimas de chuva lá fora
Explica que na aurora de agora
Não podemos chorar...
As nuvens da noite clara
Invadem a safira rara de um dia incomum...
Duas silhuetas
Abrem duas maçanetas
De um sonho real...
Toda noite é muita noite
Para uma noite...
As coisas boas vão muito além
Da imaginação das coisas básicas...
Imprimindo as palavras
Em caminhos espinhosos
Que traduzem um sentimento...
Uma rosa,
Um cinzeiro
E um epitáfio...
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