Muitas são as almas que ainda estão aflitas
Mergulhadas na sua profunda escuridão
Espalhando horrores, tanto medo e dor
São as almas doentias, negras e confusas...
Não chores irmão, não chores, por favor!
Estas almas são aprisionadas no seu limbo
Com as correntes do mal e do desamor
Entre gritos, entre desafios e os ditos caos...
São as etapas escolhidas, fáceis e brilhantes
Sem precisar crescer e aprender a ser gente
Humilhas, ris-te dos outros, calcas e zombas
Tudo é tão fácil, tudo te vem parar nas mãos...
Quanta cegueira, quanta dor implantas aqui
Quanta cobrança, tu irás ter, sem ter descanso
Quanta ilusão que a escuridão da tua alma trouxe
Apenas a ti mesmo, não culpes ninguém. És tu...
O que caminhou impunemente pela vida iludida
Pensando que era o mais importante, o poderoso
Agora ajoelhas e oras, pedindo perdão a Deus
Onde ele estava quando tu pensavas ser feliz? Onde...!
Todas as sombras invadem o teu ser em duvidas
Entre o certo e o errado, entre as luzes e o breu
Entre ranger de dentes, entre as cobranças e o perdão
Onde a luz é apenas o único caminho para Deus...