VENS NA SOLIDÃO DA NOITE
Vens na solidão da noite
Devagar e com jeitinho
Na forma de um açoite
Chegando devagarinho
És tristeza não assumida
Que duma maneira vaga
Vais estar de partida
Mas deixando uma chaga
O coração é tomado
Por uma inquietação
Com que é enfrentado
Sem lograr compreensão
És uma prece sentida
Por aquilo que parece
Não ser até merecida
E que jamais esquece