CINZAS...
O canto triste do poema não é meu.
Tão pouco as lágrimas do poema são minhas...
O pranto do poema não é meu.
Nem a tristeza dessas rimas tão sombrias.
Os soluços que agonizam não são meus.
Por que será que ouço vozes tão longínquas?
O abismo do poema não é meu.
Essa dor que martiriza não é minha...
O suicídio do poema não é meu.
Nem essa treva que arrastou a sua vida.
Só o silêncio desse poema é meu.
Somente as cinzas de inspiração são minhas..
O canto triste do poema não é meu.
Tão pouco as lágrimas do poema são minhas...
O pranto do poema não é meu.
Nem a tristeza dessas rimas tão sombrias.
Os soluços que agonizam não são meus.
Por que será que ouço vozes tão longínquas?
O abismo do poema não é meu.
Essa dor que martiriza não é minha...
O suicídio do poema não é meu.
Nem essa treva que arrastou a sua vida.
Só o silêncio desse poema é meu.
Somente as cinzas de inspiração são minhas..