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Quando atritam

Meus olhos nos teus

E quando fitam

Meus erros, meus breus

Calo meu pensamento

Liberto o pouco contentamento

Do riso que, ora, ouves distante...

Do que é feita uma paixão?

Certamente não te lembras

E não sei refrescar-te a memória

A história diária corrompeu meu apogeu...

Sou flor solitária num jardim qu'apodreceu...

Certo é que jamais encontrei

Alguém tão perfeito para mim...

Tão, quimicamente, adequado

Tão fortemente apaixonado...

E não sei ao certo por que te perdi...

Fui inábil, instável, fui falha...

Hoje choro minha sina canalha

De conquistar e a seguir desprezar...

Porque sou tal redoma trincada

Tenho aspirações e abnegações

Tenho desejos e sou desejada...

E um furacão de conspirações

Convulsiona dentro de mim...

ll PaRaBoLiKa ll
Enviado por ll PaRaBoLiKa ll em 02/06/2012
Reeditado em 02/06/2012
Código do texto: T3702299
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