É tão bela...
É tão bela... bela...bela
Quando dói e não sente,
A dor que só se revela
Dentro da alma e mente
É tão bela... bela...bela
Quando toda sua agonia
No pranto assim encerra
Matando toda a alegria!
É tão bela... bela...bela
Tua figura só em rubor
Que leva na mão a vela
Consumida em plena dor
É tão bela...bela...bela
Recitar um canto agora
De dento de uma janela
E sentir a dor toda hora!
É tão bela...bela...bela
Amar este dolorido doer,
Como a dor que gela
Esse meu póstumo viver!