Estradas...

Noite escura.

Letra difusa.

Meu coração doi.

O peso das ilusões...

Esperança burra ainda reina em mim.

Como pode?

Ainda ter sonhos...

Desjos... Crer que o coração voltará a sorrir...

Como pode?

Se o túnel na minha estrada se fechou.

Não resta fresta alguma que entre a luz.

Se até minha escrita é intelegível.

Se não há expressão em meus dedos.

Se a dor e o pranto reina como marcas soberanas.

Destino?

Acaso?

Vida?

Nada responde aos gritos de minha'lma.

Qual é o sentido de desfrutar das estações,

De uma cidade linda,

Momentos e conquistas...

Sem que nenhuma mão toca a tua como sinal único e íntimo de companhia.

Até quando?

Minha tormenta não passa.

Sou ser singular, não sinônimo de solidão.

Faz frio hoje a noite quem vai me aquecer o corpo e a alma?

30-05-2012

leidianebrandao
Enviado por leidianebrandao em 02/06/2012
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