Estradas...
Noite escura.
Letra difusa.
Meu coração doi.
O peso das ilusões...
Esperança burra ainda reina em mim.
Como pode?
Ainda ter sonhos...
Desjos... Crer que o coração voltará a sorrir...
Como pode?
Se o túnel na minha estrada se fechou.
Não resta fresta alguma que entre a luz.
Se até minha escrita é intelegível.
Se não há expressão em meus dedos.
Se a dor e o pranto reina como marcas soberanas.
Destino?
Acaso?
Vida?
Nada responde aos gritos de minha'lma.
Qual é o sentido de desfrutar das estações,
De uma cidade linda,
Momentos e conquistas...
Sem que nenhuma mão toca a tua como sinal único e íntimo de companhia.
Até quando?
Minha tormenta não passa.
Sou ser singular, não sinônimo de solidão.
Faz frio hoje a noite quem vai me aquecer o corpo e a alma?
30-05-2012