A VIDA QUE NUNCA TIVE
(Ps/122)
A vida que nunca tive habita agora
Dentro do meu abismo e interdita a
Cavidade dispersa, que chora sentida
Como a uma de ponte partida!
(Ps/122)
A vida que nunca tive habita agora
Dentro do meu abismo e interdita a
Cavidade dispersa, que chora sentida
Como a uma de ponte partida!
Se pudesse dizer tudo o que eu não
Disse, quem sabe, os sonhos fluiriam!
Desabrochariam lindos como um sol,
Como lírios perfumados pelos vales!
Disse, quem sabe, os sonhos fluiriam!
Desabrochariam lindos como um sol,
Como lírios perfumados pelos vales!
Há uma cálida luz amenizando meu tédio
Esperança atenta a meus momentos tensos
Digladio minh'alma com meus tormentos
Para que o torpor da hora, diste do meu cérebro!
Haverá um dia, recompensa em minha vida
Da história que no sono do vento adormeceu!
Adentrar um jardim para realidade transparente
Ouvir chuva calma, transpor o céu,
Simplesmente!