(Des)Encanto

É ao cair da noite que a solidão

Me consome

O silencio ofuscado pelos grilos

Misturam- se com a brisa do momento

Gélida como a face de cadáveres

Vida, serena, encanta

Sarcástica, medo, esquizofrenia

Me chamaram... uma voz doce...

Não pude identificar,

Saí, procurei, e quanto mais me aproximava

Lembranças extenuantes se confundiam com

Sentimento de torpor

E retornei ao pranto

Inerente ao meu querer

Mutuamente com a

Vontade de enlouquecer

Angústia pairando minhas ideias

Somente procuro refúgio dessa dor física

Exalo sofrimento puro, sensato em compasso

A luz!

A atitude, estou a esperar

Encontrarei um dia,

Enquanto não, vivo nesse imenso...

Vazio...

Contínuo...

Ardor.

J Di Castro
Enviado por J Di Castro em 26/05/2012
Reeditado em 31/05/2012
Código do texto: T3689578
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