Anjo das sombras...
Meu anjo...
Meu anjo: anjo da morte.
Meu anoitecer a luz do dia.
Minha vida se desfeita a cada dia.
Palavras ferinas traz feridas na alma.
Meu caminho como um eterno corredor.
Nesse corredor jaz as sombras.
Na penunbra de meu ser, tento esquecer, o que um dia tanto me fez sofrer.
Meu anjo...
Meu anjo: anjo da morte.
Meu anoitecer a luz do dia.
Minha vida se desfeita a cada dia.
Meu anjo, anjo da morte.
Minha vida esquecida no frio dessa existência dolorida.
Passagens obscuras através de uma fúnubre canção.
Ali, bem ali se esconde o meu... o meu coração.
Meu anjo...
Meu anjo: anjo da morte.
Meu anoitecer a luz do dia.
Minha vida se desfeita a cada dia.
Preso nessa vida tão dura: meus sonhos se desfazem na escuridão.
Sem alivio, meu coração se desfaz na mais maldita das solidões.
Sem ninguém: nem passos, nem voz, somente o silêncio da morte.
Anjo, anjo, meu anjo da morte.
Meu anjo...
Meu anjo: anjo da morte.
Meu anoitecer a luz do dia.
Minha vida se desfeita a cada dia.
Vindo não sei de onde: talvez de lugar algum.
Várias coisas na vida não têm um lugar de onde vir e nem para onde ir.
E eu sou assim: eu sou... eu sou a escuridão da noite.
Ah, eu não tenho nada, nem ninguém: eu só tenho o meu anjo, o meu anjo da morte.