Eternamente morta
Meu ser se afoga em lágrimas,
O frio cálido tomou conta de meu espirito,
Eternamente morta,
Jamais viver,
Sentir a grama em meus pés descalços,
A chuva em meu rosto,
Teus lábios aos meus.
Viver ser saborear as comidas,
Sem sentir os cheiros das plantas,
Ou até mesmo do ar putrefato do cemitério,
Não poder caminhar entre as praças e ruas,
Com o sol quente à me queimar,
Sem ter você,
Pois estou eternamente morta.