Fim
Meu orgulho me feriu de morte e sei que é o fim.
As pedras do caminho choram minha derrota.
Não olho para o céu nem para as estrelas,
estou cabisbaixo, pensando o que acontecerá agora.
Não consegui descobrir da tua vida o mel que escondes,
e não quiseste me indicar o caminho.
Morro, então, aos teus pés, em profundo silêncio.
A seguir, magnífca interação do poeta que passei a denominá-lo "o poeta do amor", que nos encanta diariamente com primorosas poesias louvando o amor. Ele é o nosso FELIPE F. FALCÃO
Morre o poeta, em meio aos encanto da vida.
de alma contrita, embriagado de paixão, mesmo de amor,
e, por amor perdido o poeta não cala, pois se ele se cala, ah!
As rosas em coro falariam por ele: mesmo cabisbaixo,
mas de alma cálida o poeta exalta todo o amor,
todo o querer que há em seu ser. e, mesmo que quisesse se calar;
de tanto amor, e, por tanto amor, o poeta não o conseguiria.
pois, mesmo no mais profundo silêncio, o ser poeta existente, o amago do poeta, esbravejaria;
acorda ó ser utópico! veja a vida a lhe sorrir, ainda não é o fim.
Felipe F. Falcão