Morte, ser sem destino

Sou um ser sem tramontana,

O sr. Destino,

Me fez viver em completo negrume,

Decesso do que merecia,

Apenas ganhei esta incumbência,

O cargo de morte,

Que minha vestes sombrias,

Brilham em cada alma que nasce,

E a cada alma,

Que se apaga,

Se dividindo de seu corpo.

Sou um ser sem destino,

Sem parada,

Sem rumo,

Sem lar,

Deixada no limbo,

Meu purgatório eterno,

De mortal olência,

E cenário gótico,

Sua vidraçaria mortal,

Que tira o folego de qualquer ser,

tirando seu espirito para sempre.

Kelly C Machado
Enviado por Kelly C Machado em 15/05/2012
Reeditado em 03/06/2012
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