Morte, ser sem destino
Sou um ser sem tramontana,
O sr. Destino,
Me fez viver em completo negrume,
Decesso do que merecia,
Apenas ganhei esta incumbência,
O cargo de morte,
Que minha vestes sombrias,
Brilham em cada alma que nasce,
E a cada alma,
Que se apaga,
Se dividindo de seu corpo.
Sou um ser sem destino,
Sem parada,
Sem rumo,
Sem lar,
Deixada no limbo,
Meu purgatório eterno,
De mortal olência,
E cenário gótico,
Sua vidraçaria mortal,
Que tira o folego de qualquer ser,
tirando seu espirito para sempre.