Refêm da intolerância
Hoje,
tamanha insensibilidade
Correm, em minhas veias
feito rios cegos
a procura de queda d'água.
A adrenalina,
dispara ao te ver passar
e sem nada falar.
Some com a mesma frieza
como no dia que disse adeus
sem chorar
O chão fica sem nível
e ando bêbada no ar
sem a menor chance
de novo te encontrar
no meio dessa multidão.
Será que nunca mais?
Será que o amor nos fez calar?
Será que os espinhos do coração
nos deixarão sem emoção?
Apagou, o dia da esperança.
Já, não vou mais sonhar
como criança.
O adeus venceu e
sou refêm da intolerância
Daniella Dell' Ossi - 14/06/06 - 12:33