Abrigo

Ouço meus passos

que descem à morte.

Desviei meus braços

pus-me a caminho,

em nada pensei,

estou sozinho,

estendi as mãos.

Quando percebi,

já era tarde,

não reagi,

para parar ou voltar,

tudo como outrora.

Agora, sozinho,

no caminho,

ouço os passos,

dependo dos braços,

da solidariedade do amigo,

de todos que me levam

ao meu último abrigo.

LuizMorais
Enviado por LuizMorais em 03/05/2012
Código do texto: T3647937
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