Perdão

Ai, quem dera, minhas lágrimas pudessem dizer-te

O quê nunca fui capaz.

Aquilo que hoje me força a não tê-lo

E que em minh'alma jaz.

Quem dera fôsse possível

compelir-lhe a acreditar no meu amor.

Que foi, antes mesmo de existir um tempo

E existiu dentro do tempo que em mim habitou

Fostes o marco zero em minha vida

Onde tive início, meio e fim

Hoje sou mãos vazias, rosto molhado por lágrimas

E mesmo assim, ainda habitas, vivo, dentro de mim.

A me consumir e arrasar

A acabrunhar esse pobre coração.

Que no peito já não se cabe de tanto ansear

Com gritos de desespero e dor que me dês seu perdão.

Miss Angel
Enviado por Miss Angel em 01/05/2012
Reeditado em 13/04/2013
Código do texto: T3644210
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