Ferida.

Eu?nada sei de mim!

Me consumi tanto e no entanto, a única coisa que se foi

Foi meu pranto!

Foi o espanto

Foi tudo,foi mudo;

Anulei em mim sua face

Eu não me lembro mas qual o disfarce!

Eu não me lembro mas o que eu queria,

Eu não me lembro até onde eu chegaria,

Eu não me lembro...Eu não me contento

Eu me esparramo,me deito me deleito e me derreto

Eu?não sei nada de mim e o tempo tirou tudo que eu sabia de ti

Você partiu e me feriu!

Você voltou e me mutilou!

Eu te arranquei de dentro de mim como se tira um dente de leite sem dor!

Mas ainda faz uma falta danada...

Seus passos pela sala de madrugada

Suas risadas embriagada

E ainda hoje te vejo a andar por esta casa que parece estar mal assombrada!

POLIANA DE CARVALHO TEIXEIRA LIMA
Enviado por POLIANA DE CARVALHO TEIXEIRA LIMA em 27/04/2012
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