Amor, coisa estranha
O Amor, coisa estranha
O Amor é uma coisa estranha.
Aparece quando menos esperamos
Surge de dentro das entranhas
Porque dele não lembramos
Se um dia vai alguém
Esse sentimento surge de longe
Muito longe que você nem sabe onde
Talvez possa saber do que estou falando, talvez nem...
Hoje foi o dia...
É... Deus sabe brincar...
Eu não... Aprendo a cada dia...
Mas sempre existem regras novas pra jogar...
È... Ele sabe o que faz
Com certeza sim...
Eu não... Vivo por viver
Sem saber quando vou morrer
Não tenho nem noção
De sim ou de não
Viver sem razão
É tudo o que sei fazer
Pois quando te perdi
Lembrei de você
Em cada vão momento...
Momentos que vivi
De novo venho aqui lembrar
De você que muito importante é
Pois vive em mim como se aqui estivesse
Do meu lado a falar
Cochilando enquanto se passava
Na TV em sua frente tinha
A novela que tanto gostava
Porém nunca assistia
Pois de pescada em pescada
No sono seguia
Relaxando a jornada
De seu longo dia
Peço desculpa pelas travessuas
Sei que jamais ficastes brava realmente
Mas como acontece com todo verdadeiro neto
Te idolatrarei para sempre
Sei que sempre estarás do meu lado
Com esse seu olhar de ternura
Claro que não terá o mesmo sentido
De você do meu lado como doce criatura
Saudades vou sempre ter
Não sei se um dia nos veremos
Pois muitos pecados cometi
Por isso direito não tenho
Quando partiste, em mim deixasse coisas boas
Pois nem chorei com tua ida
Lembrei que quando serelepe
Você sempre me dizia:
Não faça travessura
Pois no Natal
Meu Noel não apareceria
Cujo nome era Nicolau
Despeço-me aqui sem lágrimas derramar
Lembrando de seu olhar doce e sereno
Para algum dia poder olhar
O quanto sou pequeno.
Fernando Flor Airoso
30/01/2007 11:38
Homenagem a você minha vovó querida
Normélia Laurinda Flor Airoso
* 14/07/1931
+ 30/01/2007